A caravela-portuguesa não é uma água-viva, embora se pareça com uma.
Na verdade, ela é um sifonóforo, ou seja, uma colônia (grupo) de 4 animais que vivem juntos, cada qual com sua função.
A caravela tem este nome porque pode usar o vento para se movimentar (como antigos navios chamados caravelas).
A caravela-portuguesa, é membro do mesmo filo da água-viva, Cnidários, da classe Hydrozoa.
Sua fisgada pode ser muito dolorosa e tóxica, e pode apresentar sintomas como calafrios, febre, náusea, vômito e choque.
Em alguns casos, as fisgadas são fatais.
Video: Reprodução internet
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Os Physalia são verdadeiras "caravelas", em forma de bexiga alongada, de onde pendem tentáculos que chegam a atingir vários metros de comprimento.
Azuladas, em forma de um disquinho, com diâmetro de 4 a 7 cm, e uma minúscula crista vertical semelhante à vela de um barco, as Velella flutuam livremente ao sabor das ondas e são encontradas até nas proximidades das praias.
Nas praias brasileiras são comuns as caravelas com pneumatóforo (bolsa flutuante), que medem entre 2 e 4 cm de comprimento.
As Caravelas-portuguesas são belíssimas, com as suas cores translúcidas e brilhantes, no entanto, não é aconselhável chegar-se perto delas. Isto porque debaixo da carapaça mole escondem-se tentáculos compridos, até 20 metros, que têm cnidócitos venenosos. Estes cnidócitos são células urticantes, recheadas de filamentos que libertam as toxinas da Caravela-portuguesa, quando em contacto com a pele, por exemplo.
O veneno da Caravela-portuguesa é, de certa forma, parecido ao da aranha Viúva-negra, que provoca dores muito fortes, queimaduras que podem ser até de terceiro grau, e em casos mais extremos, reações alérgicas graves acompanhadas de arritmias, náuseas e necrose do tecido. As queimaduras provocadas pelo contacto com os tentáculos provocam cicatrizes, em certos casos, permanentes.
5. Procurar assistência médica o mais rapidamente.