A Unidade de Conservação Parque Estadual Campina do Encantado foi criada em 1994, e conta com 3200 hectares de área que integram a planície conhecida como Campina do Encantado.
O local tem esse nome devido ao solo rico em substratos orgânicos mal decompostos, que concentram gás metano e geram uma chama que sai do chão, podendo chegar a 80 centímetros de altura. A fauna no local é bastante diversa, sendo possível, inclusive, visualizar espécies ameaçadas de extinção, como o Papagaio-da-cara-roxa.
Parque localizado a 14 km do centro da cidade, possui um dos atrativos mais conhecidos do município: O “fogo que sai do chão”, que pode ser acessado por uma das várias trilhas do parque. Estas trilhas possuem diversos níveis de dificuldade.
Além da natureza, o núcleo da Campina do Encantado possui uma infraestrutura ampla para a recepção de visitantes, contendo área destinada para estudos.
O Parque Estadual Campina do Encantado está localizado no estado de São Paulo, na região conhecida como Vale do Ribeira. Foi criado pelo decreto 8 873, de 16 de agosto de 1994, com o nome de Parque Estadual de Pariquera Abaixo. Após consulta pública junto às escolas e comunidades locais, em 26 de maio de 1999, recebeu o nome atual.
No parque estão identificados os seguintes ecossistemas: Floresta Alta do Litoral, Floresta Inundada, Campo de Várzea e Restinga, abrangendo áreas sujeitas a inundações periódicas.
Com fauna bastante diversificada a área abriga espécies ameaçadas de extinção como o papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis), e outros pássaros como o guaxe (Cacicus haemorrhous), araponga (Procnias nudicollis), e macuco (Tinamus solitarius).
Os principais pontos de interesse do parque são a turfeira rica em gás metano, proveniente de acúmulo de matéria orgânica e sítios arqueológicos conhecidos como Sambaquis.
Papagaio-de-cara-roxa
(Amazona brasiliensis)
originalmente encontrado
nos estados de São Paulo
ao Rio Grande do Sul,
e atualmente restrito ao
sudeste do litoral paulista
e paranaense.